sábado, 26 de março de 2011

New York

New York, New York! Eis o sonho de consumo de muitos brasileiros.. Esta cidade não segue à risca “você ama ou odeia”, dificilmente alguém escolhe a segunda opção. Além do centro, famoso pela Time Square que se une à Broadway, há muito o que ver, fazer e sentir..

Cada estação tem um toque especial: inverno com neve e decoração de Natal, porém o vento é fortíssimo, o que torna a maratona diária mais demorada e curta; no verão os parques ficam cheios de pessoas sorridentes e comunicativas; na primavera o colorido das flores é lindíssimo; e no outono, o clima bucólico das árvores amareladas é deslumbrante!

A primeira dica é: não deixe de assistir a um musical de forma alguma. Tudo bem que os preços não são muito atraentes (entre USD 80 – 150), mas perder uma atração destas em NYC é como ir à Paris e não dar uma passadinha (mesmo que rápida) pela Torre Eiffel. Hoje o mais tradicional espetáculo é Phanton of Opera (Fantasma da Ópera), ao qual eu fui sem grandes expectativas, e me impressionei pela qualidade artística, visual e musical, claro!

Como a Broadway Avenue corta toda Manhattan, algumas pessoas não sabem que o grande centro comercial da cidade fica entre as Avenidas 3ª e 9ª, e entre as Ruas 29 a 49. Encontrar um hotel “bom e barato” nesta região é uma tentativa praticamente nula.

O metro de NYC também é bem distribuído, é possível ficar em um bairro próximo ao centro com melhores preços. Procure não ir longe de Manhattan. A parte superior do Central Park é mais residencial, e também um pouco escura durante a noite. Não aconselharia, tampouco, ficar nos lados leste e oeste do parque. Os bairros do sul são mais atraentes, e a vida noturna é mais agitada por lá.

Uma caminhada no sul do Central Park é indispensável. Pontes ao redor das lagoas e bancos de praça prometem paisagens lindas. Nesta região você encontra os inúmeros guias de charretes para fazer passeios. O passeio é agradável, charmoso, mas confesso que esperava mais. Na 5ª Avenida com a Rua 59, encontra-se o The Plaza Hotel, considerado o mais glamuroso da cidade. Vale à pena uma passadinha para relembrar o famoso “Esqueceram de mim”. Também na 5ª, mas entre a Rua 58 e 59 há a megastore da Apple. Imperdível!



 
Ainda no “miolo” da cidade, é recomendável visitar: o MoMa (Museu de Arte Moderna), Saint Patricks Cathedral (catedral de arquitetura imponente), Rockfeller Center (decoração de Natal com patinação no gelo lindíssima); a famosa Empire State Building com a vista privilegiada de NYC (é necessário chegar bem cedo na fila para pegar a senha – limite de entradas diárias – e também cuide para ser um dia com céu limpo), Metro Grand Central (decoração clássica do metro central), a loja da Victoria Secret (na 7ª Avenida com a Rua 34), e para quem gosta de jazz, o Birdland Jazz Club (na Rua 44 entre as Avenidas 8ª e 9ª – é possível comprar ingressos no site do local).




No lado Oeste e Sudoeste do parque encontramos o Museu de História Natural, o Columbus Circle, o Museu de Artes e Design e para os fãs de Beatles, na Rua 72 com Central Park West é onde fica a linha de Metro Strawberry, bem à frente do Residencial Dakota, onde John Lennon morava e foi assassinado.

Para visitar a Estátua da Liberdade, reserve uma manhã para fazer a travessia (1h estátua é o suficiente). Para pegar o ferryboat, vá até o sul da Ilha, na Ferry Terminal.

Os bairros do Sul de NYC:

            Soho é o famoso bairro do reduto gay nova-iorquino. Cheio de boas lojas e galerias de arte, também é marcado pela arquitetura diferenciada dos modernos lofts. O bairro é pequeno, indico muita caminhada nos bairros que descrevo a seguir. O metro principal é o Spring St-Lexington.

            Chinatown: toda metrópole que se preze tem uma. E não é diferente com NYC. Aliás, é o maior bairro chinês do mundo ocidental. Colorido e cheio de placas escritas em chinês nas inúmeras padarias e quitandas espalhadas pelas calçadas. Um bom restaurante é o Chiu Chow (88, Mott Street).

            West e East Village são os bairros boêmios e alternativos da cidade, onde nasceram movimentos como, por exemplo, o expressionismo abstrato, a liberdade sexual e feminina e a música folk onde Bob Dylan expandiu sua carreira musical – dicas: documentário de Martin Scorcese “No Direction Home”; livro Jaques Kerouak “On the Road”; o “Village Vanguard” jazz club (178, 7ª Avenida); diversos restaurantes, pubs e cafés. Foi onde me hospedei quando estive em NYC. Sem arrependimentos.

 

            Chelsea é também um bairro boêmio, mas mais requintado, e conhecido como bairro da moda. Lá encontramos bons restaurantes, antiquários e galerias de arte por todos os lados. É o local onde vivem artistas e jovens executivos. Dica: o estrambólico Chelsea Market (75, 9ª Avenida).

            O Brooklin não fica na ilha, mas é tão interessante quanto o centro de NYC. Conhecido como “bairro negro” nova-iorquino, é de onde a vista de Manhattan fica linda no pôr do sol (Dumbo), e também onde encontramos diversas opções de galerias, teatros, museus (Museu do Brooklyn), lojas (com melhores preços), bares e restaurantes (Grimaldi´s Pizzeria, realmente a “melhor pizzaria de NYC” – 19, Old Fulton Street – era freqüentada por celebridades como Frank Sinatra). Dica: Montague Street.




              NYC é uma cidade a ser visitada diversas vezes, e por longos períodos. Resta ao turista se programar e desfrutar.


segunda-feira, 14 de março de 2011

Israel

Tenho também pedido a amigos para escreverem sobre algumas cidades que conheçam. Hoje o texto é de Gabriela Trindade, nos conhecemos na faculdade em Curitiba. Além de já ter visitado uma boa parte deste mundo, ela também foi minha companheira de viagem em Berlim.


Quando contei a meus amigos que o meu próximo destino de viagem seria Israel, não senti nenhuma empolgação por parte deles. Perguntavam-me: - o que você vai fazer lá? ou por que você não vai à Austrália com fulano? Confesso que eu fiquei receosa. Não por se tratar de um país em pé de guerra, mas sim pelo perfil de viajante que eu temia encontrar: grupos de pessoas religiosas seguindo os caminhos santos. Cheguei até a reduzir o tempo que ficaria lá. Arrependi-me. Sim, os grupos religiosos estão por todos os lados e não faltam temas para abordarem. Se você tem esse interesse, vai aproveitar muito bem a sua estada, porém, Israel é muito mais do que isso.

Minha jornada começou em Jerusalém. Para quem não sabe, ela é dividida entre a cidade nova e cidade antiga. É essa pequena porção da cidade, compartilhada por quatro religiões que é a maior razão da disputa territorial entre judeus e muçulmanos. Foi lá onde me hospedei, pois é lá onde ficam as grandes atrações como o Muro das Lamentações, o Santo Sepulcro, o Domo da Rocha e tantos outros locais históricos. Temia passar o dia bocejando entre monumentos religiosos, mas me surpreendi com cada lugar pitoresco pelo qual passava e com os sentimentos que despertavam em mim. Poderia passar dias apenas perambulando pelas ruelas e os bairros divididos por religião: o muçulmano, o judeu, o cristão e o armênio. Apesar de ter iniciado a minha visita pela cidade antiga, depois da experiência, recomendaria iniciá-la a partir do Monte das Oliveiras, onde é possível contemplar a cidade inteira e decidir aonde ir.  No total, recomendaria quatro dias na cidade.



A partir de Jerusalém é possível comprar passeios para todo o país, incluindo regiões muçulmanas como Belém e Jericó. Eu escolhi a mais popular: as ruínas da fortaleza Massada e o Mar Morto passando por Jericó. É possível chegar a Massada, que fica no topo de um monte no deserto, a pé sob o sol escaldante ou de bondinho. É claro que eu escolhi o bondinho, mesmo assim, quase morri de calor. Só o Mar Morto para me refrescar. Sempre quis boiar em suas águas, mas me decepcionei um pouco porque a região onde se pode nadar é bem rasa e o sal pode ser um instrumento de tortura quando se tem um machucado. Mas mesmo assim valeu a pena, realizei esse desejo de criança. A passagem por Jericó é breve, mas memorável, pois se vê que as regiões muçulmanas foram muito maltratadas pelas guerras e nunca se recuperaram.

Até aí já vale a viagem. O bônus foi a minha ida a Petra na Jordânia, que vale a pena quando já se está tão perto. Comprei o passeio em Eilat onde pipocam agências especializadas em cruzar fronteiras, mas cruzar sozinho é bem tranquilo também. De volta a Eilat, quando eu achava que era a cidade mais entediante do país, resolvi ir nadar com os golfinhos e valeu cada centavo. Foi meu primeiro mergulho e foi bem tranquilo numa região pequena. Dizem que a grande atração lá é o aquário, mas eu não fiquei para conferir. 

Dos outros lugares onde eu fui, valeram a viagem: Haifa, no norte, que além de muito charmosa é onde ficam os jardins sagrados da religião Bahai que basicamente incorpora o melhor de cada crença; Cesaréia, um parque arqueológico de ruínas romanas à beira do oceano, incluindo um pequeno Coliseu, lindíssima paisagem; e finalmente, Tel Aviv. Não me encantei de cara com Tel Aviv. Foi depois de um passeio de bicicleta ao pôr-do-sol que comecei a entendê-la. É uma pequena cidade grande, com muita vida noturna e cultural. Um lugar bom para conhecer pessoas, ir ao museu ou apenas caminhar pela areia da praia.

Foi nesse clima que terminei a minha viagem. Entre uma cidade e outra, fiquei em Kibbutzim, celebrei o Shabbat, encontrei personalidades israelenses, conheci do judeu mais ortodoxo ao mais liberal, do palestino cristão ao muçulmano e inúmeros viajantes solitários como eu. Em Israel nunca se está realmente sozinho, sempre existe alguém querendo conversar e contar histórias singulares. Quem diria que um país que pode ser percorrido de ponta a ponta em nove horas guarda tantas surpresas? 


Seguem algumas dicas que eu gostaria de ler na internet:


Entrada e saída do país:

- Não é necessário visto de turismo para ficar até três meses.

- Se pretende viajar a um país muçulmano que não seja a Jordânia ou o Egito depois dessa viagem, vai ter que trocar de passaporte ou pedir para não o carimbarem, o que dizem que nem sempre acontece.

- Entrar no país é tranquilo, já sair é um pesadelo, especialmente quando se viaja sozinho. Eles abrem tudo, perguntam o que você fez, o que vai fazer, por que comprou isso ou aquilo, fazem raio X... Se não estiver com um grupo, chegue três horas antes do voo e tente não deixar essa última impressão estragar a sua viagem. Eles são chatos, mas depois ficam pedindo desculpas se você conseguir manter a paciência.


Segurança:

- Não é um país perigoso com exceção de algumas regiões em Jerusalém onde há trombadinhas. É possível andar a noite sem medo.

- Em qualquer lugar que você for entrar, terá de abrir a bolsa para ser revistado, então ande com pouca coisa.

- Não se assuste com os diversos soldados andando armados, às vezes até bebendo no bar. Eles normalmente carregam a arma até no tempo-livre temendo perdê-la e irem para a prisão.


Comunicação:

- Todas as pessoas mais jovens ou falam fluentemente ou arranham no inglês e gostam de usá-lo.


Preços:

- Israel é um país caro, não tanto quanto Paris, mas assusta um pouco.


Transporte:

- É única coisa realmente barata lá e é feito quase todo por ônibus e alguns trens. O melhor meio de transporte saindo do aeroporto internacional Ben Gurion até Tel Aviv ou Jerusalém é o trem.

- Em Jerusalém não há ônibus durante o Shabbat (do pôr-do-sol de sexta-feira até o pôr-do-sol de sábado) e essa regra vale parcialmente para as outras cidades. O melhor lugar para se passar o Shabbat, se quiser viajar, é Tel Aviv. Uma opção para ir a alguns locais são as sherot ou vans coletivas.

- Se quiser levar malas grandes não é uma boa ideia ficar na cidade antiga de Jerusalém, já que as passagens são muito estreitas e há muita subida.


Atrações Turísticas:

- Quem vai a Jerusalém e não vai ao Domo da Rocha não esteve lá. O acesso a não muçulmanos só é permitido por uma rampa saindo do Muro das Lamentações que só é aberta duas vezes ao dia de segunda a quinta-feira, quando não é feriado para nenhum dos lados e a visita é feita somente pelo lado de fora. Os horários são muito restritos e podem variar um pouco, normalmente bem cedo e em torno do meio dia por uma hora cada vez.

- A visita ao andar mais famoso dos jardins Bahai é obrigatoriamente guiada e só é feita de hora em hora até o começo da tarde. A visita ao templo só é feita pela manhã.

- Se você ligar para o Consulado da Jordânia perguntando se é necessário visto para ir a Petra e voltar a Israel, eles te dirão que sim, o que é uma meia verdade. Através de Eilat, ele não é necessário e por outras fronteiras, ele deverá ser obtido lá. O visto obtido aqui só será necessário se você pretende passar mais do que um dia na Jordânia.

Compras:

- Quando barganhar no mercado árabe comece com 30% do preço que o vendedor pedir e evite moedas fortes como o euro ou algo que custa R$ 50,00 vai sair 50 euros. Aliás, em alguns lugares eles até aceitam real. O ideal é pesquisar e depois voltar ao mercado com o dinheiro contado.


Comida:

- Se você não vive sem a combinação carne e queijo, como eu, a comida é um pouco difícil de engolir. É basicamente tudo o que se encontra num restaurante árabe. O substituto do queijo é a famosa pasta de grão de bico, o humus.


Tempo:

- Eu não passei frio em nenhum momento e aparentemente o máximo que se necessita lá é um moletom. Chuva, só rezando...



quinta-feira, 10 de março de 2011

Buenos Aires

A capital portenha é também chamada de Europa Sulamericana. Acredito que pelas avenidas largas, arquitetura de estilo clássico e clima de frio intenso no inverno.

A cidade pode ser visitada quando o clima é de romance, familiar, ou festivo. As opções são grandes para cada uma das hipóteses. Para conhecer os principais pontos turísticos da cidade, são aconselhados três dias. Mas ela tem muito mais a oferecer e passar sete ou 10 dias nela pode ser pouco.

No verão, o calor é grande, no inverno faz muito frio. Então as melhores épocas para visitar a cidade são entre março e junho e de setembro ao início de novembro.

Fui uma vez de carro com a minha família até a capital, o que não indico, pois os policiais implicam com facilidade com carros de placa brasileira, além de ter tido o carro guinchado na frente do Teatro Colón, mesmo tendo perguntado com antecedência para um guarda local se poderia deixá-lo ali.

Os melhores bairros para se hospedar são o Centro, a Recoleta, Puerto Madero e San Telmo. Os hotéis centrais não são caros, e tem um padrão melhor que os hotéis brasileiros.

As comidas típicas do país são o chorizo e os alfajores. Em Buenos Aires é possível comer um bom chorizo com facilidade. Os melhores alfajores são da marca Havana e encontramos muitas lojas e cafés desta marca espalhadas pela cidade.

Cada bairro de BA tem um estilo particular. Farei um panorama geral deles:

- San Telmo é o bairro da antiga Buenos Aires, com casas da época colonial e ruas de pedras. Aos domingos, acontece na Praça Dorrego, a conhecida feira de antiguidades. É onde se encontra o Café Bar Dorrego, aconchegante e com um cardápio delicioso. Naquela praça também é possível jantar ao som de boleros e tangos apresentados ao ar livre. É também o bairro onde se encontram algumas casas de tango, com shows e jantares, como El Viejo Almacén, Bar Sur, La Cumparsita, Taconeando, Gala Tango. As milongas (locais onde se dançam tango, qualquer pessoa pode se aventurar e trocar uns passos) estão presentes nesse bairro. A localidade ainda conta com muitos museus, como o Museu Histórico Nacional, o Museu Penitenciário Argentino e igrejas de diferentes estilos (Dinamarquesa, Presbiteriana e Ortodoxa Russa).

- Recoleta é um bairro residencial considerado o mais caro de Buenos Aires. Nele, há muitas construções em estilo francês, muitas áreas verdes, restaurantes de primeira classe, pubs e discotecas. Os principais pontos turísticos são: Galeria Alvear, Shopping Pátio Bullrich, Cemitério da Recoleta (onde foram enterrados Evita Perón e Carlos Gardel), Centro Cultural Buenos Aires, BA Design Shopping, Museu Nacional de Belas Artes, Centro Municipal de Exposições, Museu Nacional de Arte Decorativa. É possível também conhecer algumas sedes de Embaixadas nesse bairro. A brasileira, por exemplo, tem uma das mais belas construções (também estilo francês).


- La Boca é o bairro italiano de Buenos Aires, comparado à cidade de Gênova. Nele encontramos El Caminito (rua para pedestres com casas coloridas onde artistas dançam tango e apresentam diferentes números, envoltos por muitas lojas de souvenirs e cantinas italianas). Naquele local também está o Museu Histórico de Cera, o Museu de Belas Artes e o famoso Estádio La Bombonera. A mais tradicional casa de tango portenha “Señor Tango” encontra-se nesse bairro. O show performático é muito interessante, a decoração da casa é clássica e o animador Fernando Soler é uma atração à parte. Há opção de assistir ao show com jantar (aproximadamente R$ 200,00) ou sem jantar incluído (R$ 80,00). 


- Puerto Madero é o bairro que abriga o Porto de Buenos Aires. Nele encontramos residências e escritórios elegantes, hotéis e restaurantes luxuosos, cinemas e centros culturais. As ruas do bairro têm nomes de mulheres de importância regional e internacional. A Ponte da Mulher (arquitetura do espanhol Santiago Calatrava) é a ligação entre os docks leste e oeste. Indico um passeio a pé pelo bairro, de preferência no final da tarde, quando é possível contemplar o pôr-do-sol, seguido de um belo jantar. Para o fim da noite, há a opção de visita ao Cassino Flutuante.

- Palermo é outro bairro elegante da cidade. Ele é dividido em Palermo Chico, onde encontramos lindíssimas mansões, e Palermo Viejo ou Hollywood, local que abriga diversos bares, casas de jazz e blues, danceterias, frequentado principalmente por jovens e intelectuais. Nessa região, encontramos o Zoológico, o Jardim Botânico, e o Jardim Japonês (o mais bonito que já visitei).  

 
Falemos agora da região central da capital argentina.

- O Centro é a sede administrativa da cidade. A Praça de Mayo é o coração da cidade, onde podemos visitar a Casa Rosada, o Cabildo de Buenos Aires, o Banco de la Nación, a Catedral Metropolitana e o Palácio Municipal.

Ao redor desse centro há as seguintes regiões:

- Em Monserrat as principais atrações são: a Farmácia de la Estrella (primeira farmácia argentina, construída num casarão do século 19), o Museu Etnográfico e o Café Tortoni (construído em 1858, continua sendo ponto de encontro de pessoas importantes para a cultura e política local) com deliciosos alfajores.

- No Bairro de Congresso encontra-se o Palácio do Congresso Nacional. A Avenida 9 de Julho abriga o Teatro Colón (lindíssimo) e o Obelisco. Em Retiro há a famosa Calle Florida (rua de pedestres com diversas lojas e também a Galeria Pacífico), o Palácio San Martin e a Embaixada da França (que ganha linda iluminação à noite).

Para finalizar, apresento aqui os 10 Programas Imperdíveis em Buenos Aires indicados pela Viagem e Turismo:

- Café Tortoni
- Chorizo (carne típica)
- Hotel Alvear (chá da tarde)
- Visitar ou assistir a uma ópera no Teatro Colón
- Pontos obrigatórios: Plaza de Mayo, Casa Rosada, Catedral Metropolitana, El Caminito, Feira de San Telmo, Cemitério Recoleta, Jardim Botânico
- Puerto Madero
- Cassino
- Show de tango: melhores casas Señor Tango, Carlos Gardel, La Cumparsita (são tangos-shows mesmo, caso prefiram casas de tango onde os moradores saem para dançar e não apenas assistir, existem em maior quantidade na Recoleta)
- Calle Florida
- Bares e boliches (danceterias) de Palermo Viejo, dançar no Buenos Aires News