New York, New York! Eis o sonho de consumo de muitos brasileiros.. Esta cidade não segue à risca “você ama ou odeia”, dificilmente alguém escolhe a segunda opção. Além do centro, famoso pela Time Square que se une à Broadway, há muito o que ver, fazer e sentir..
Cada estação tem um toque especial: inverno com neve e decoração de Natal, porém o vento é fortíssimo, o que torna a maratona diária mais demorada e curta; no verão os parques ficam cheios de pessoas sorridentes e comunicativas; na primavera o colorido das flores é lindíssimo; e no outono, o clima bucólico das árvores amareladas é deslumbrante!
A primeira dica é: não deixe de assistir a um musical de forma alguma. Tudo bem que os preços não são muito atraentes (entre USD 80 – 150), mas perder uma atração destas em NYC é como ir à Paris e não dar uma passadinha (mesmo que rápida) pela Torre Eiffel. Hoje o mais tradicional espetáculo é Phanton of Opera (Fantasma da Ópera), ao qual eu fui sem grandes expectativas, e me impressionei pela qualidade artística, visual e musical, claro!
Como a Broadway Avenue corta toda Manhattan, algumas pessoas não sabem que o grande centro comercial da cidade fica entre as Avenidas 3ª e 9ª, e entre as Ruas 29 a 49. Encontrar um hotel “bom e barato” nesta região é uma tentativa praticamente nula.
O metro de NYC também é bem distribuído, é possível ficar em um bairro próximo ao centro com melhores preços. Procure não ir longe de Manhattan. A parte superior do Central Park é mais residencial, e também um pouco escura durante a noite. Não aconselharia, tampouco, ficar nos lados leste e oeste do parque. Os bairros do sul são mais atraentes, e a vida noturna é mais agitada por lá.
Uma caminhada no sul do Central Park é indispensável. Pontes ao redor das lagoas e bancos de praça prometem paisagens lindas. Nesta região você encontra os inúmeros guias de charretes para fazer passeios. O passeio é agradável, charmoso, mas confesso que esperava mais. Na 5ª Avenida com a Rua 59, encontra-se o The Plaza Hotel, considerado o mais glamuroso da cidade. Vale à pena uma passadinha para relembrar o famoso “Esqueceram de mim”. Também na 5ª, mas entre a Rua 58 e 59 há a megastore da Apple. Imperdível!
Ainda no “miolo” da cidade, é recomendável visitar: o MoMa (Museu de Arte Moderna), Saint Patricks Cathedral (catedral de arquitetura imponente), Rockfeller Center (decoração de Natal com patinação no gelo lindíssima); a famosa Empire State Building com a vista privilegiada de NYC (é necessário chegar bem cedo na fila para pegar a senha – limite de entradas diárias – e também cuide para ser um dia com céu limpo), Metro Grand Central (decoração clássica do metro central), a loja da Victoria Secret (na 7ª Avenida com a Rua 34), e para quem gosta de jazz, o Birdland Jazz Club (na Rua 44 entre as Avenidas 8ª e 9ª – é possível comprar ingressos no site do local).
No lado Oeste e Sudoeste do parque encontramos o Museu de História Natural, o Columbus Circle, o Museu de Artes e Design e para os fãs de Beatles, na Rua 72 com Central Park West é onde fica a linha de Metro Strawberry, bem à frente do Residencial Dakota, onde John Lennon morava e foi assassinado.
Para visitar a Estátua da Liberdade, reserve uma manhã para fazer a travessia (1h estátua é o suficiente). Para pegar o ferryboat, vá até o sul da Ilha, na Ferry Terminal.
Os bairros do Sul de NYC:
Soho é o famoso bairro do reduto gay nova-iorquino. Cheio de boas lojas e galerias de arte, também é marcado pela arquitetura diferenciada dos modernos lofts. O bairro é pequeno, indico muita caminhada nos bairros que descrevo a seguir. O metro principal é o Spring St-Lexington.
Chinatown: toda metrópole que se preze tem uma. E não é diferente com NYC. Aliás, é o maior bairro chinês do mundo ocidental. Colorido e cheio de placas escritas em chinês nas inúmeras padarias e quitandas espalhadas pelas calçadas. Um bom restaurante é o Chiu Chow (88, Mott Street).
West e East Village são os bairros boêmios e alternativos da cidade, onde nasceram movimentos como, por exemplo, o expressionismo abstrato, a liberdade sexual e feminina e a música folk onde Bob Dylan expandiu sua carreira musical – dicas: documentário de Martin Scorcese “No Direction Home”; livro Jaques Kerouak “On the Road”; o “Village Vanguard” jazz club (178, 7ª Avenida); diversos restaurantes, pubs e cafés. Foi onde me hospedei quando estive em NYC. Sem arrependimentos.
Chelsea é também um bairro boêmio, mas mais requintado, e conhecido como bairro da moda. Lá encontramos bons restaurantes, antiquários e galerias de arte por todos os lados. É o local onde vivem artistas e jovens executivos. Dica: o estrambólico Chelsea Market (75, 9ª Avenida).
O Brooklin não fica na ilha, mas é tão interessante quanto o centro de NYC. Conhecido como “bairro negro” nova-iorquino, é de onde a vista de Manhattan fica linda no pôr do sol (Dumbo), e também onde encontramos diversas opções de galerias, teatros, museus (Museu do Brooklyn), lojas (com melhores preços), bares e restaurantes (Grimaldi´s Pizzeria, realmente a “melhor pizzaria de NYC” – 19, Old Fulton Street – era freqüentada por celebridades como Frank Sinatra). Dica: Montague Street.
NYC é uma cidade a ser visitada diversas vezes, e por longos períodos. Resta ao turista se programar e desfrutar.
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